A saúde das mamas ainda é cercada por dúvidas, medos e muitos mitos. Para muitas mulheres, a consulta com o mastologista só acontece quando surge um nódulo ou algum desconforto. Mas, segundo a mastologista Dra. Denise Joffily, o cuidado deve começar muito antes disso.
“A consulta com o mastologista não é apenas para investigar doenças. Ela faz parte do cuidado preventivo da mulher, assim como as consultas ginecológicas”, explica a especialista.
No Brasil, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, com aproximadamente 66.000 novos casos por ano. Mas nem toda alteração na mama é câncer. Entre as doenças benignas mais frequentes, estão o fibroadenoma, cistos, mastopatia fibrocística e papilomas intraductais.
“Muitas doenças da mama podem causar nódulos ou dor, mas são benignas. Mesmo assim, é importante investigar para garantir tranquilidade e prevenção”, destaca a Dra. Denise.
A médica reforça que a idade é um fator importante para o acompanhamento. Mulheres a partir dos 40 anos devem iniciar o rastreamento com mamografia anual. Já mulheres com histórico familiar de câncer ou alto risco podem começar mais cedo, conforme avaliação individual. Para todas, o acompanhamento regular inclui consultas anuais ou conforme recomendação médica, além de exames de imagem quando indicados.
“Não existe uma regra única para todas. O plano de cuidados deve ser individualizado, respeitando a idade, o histórico familiar e o estilo de vida de cada paciente”, afirma a mastologista.
Falar sobre saúde das mamas é falar de autocuidado, informação e autonomia. Procurar um mastologista não deve ser motivo de medo, mas um passo importante para manter a saúde em dia e fortalecer a relação da mulher com o próprio corpo.
“Cuidar das mamas é também cuidar da autoestima, da qualidade de vida e do futuro”, conclui a Dra. Denise.
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